segunda-feira, 13 de maio de 2013

Contra o simulacro acadêmico

Ler o mínimo sobre alguma coisa, e imaginar saber o máximo sobre outra ela e outras coisas relacionadas.

Esse é um mote para novos acadêmicos, que desejam se afastar do "Último Tango do Valor". A situação da distribuição de diplomas atual, e "saberes", constitui uma dança de pessoas aprendendo pedaços de conhecimento, por bits de informação.

O que acontece então é a simulação das diversas cópias, do conhecimento fragmentado em um monte de bons autores, mas nos quais não captamos a unidade, alguma coisa que vá constituir um valor. Ficamos regurgitando especificidades, sem cristalizar uma força. 

O bom homem do século XXI, aquele que desejo ser, não tem mais medo desse sectarismo da produção acadêmica. Ele não se importa com seu pequeno disco rígido (cérebro), que não pode absorver muita coisa, e daí pressupõe só poder falar coisas mínimas. Ele vai além dessa máquina distribuidora de diplomas, elabora conteúdo místico por suas experiências, vivas e estruturadas dentro de um mundo de cópia.

O mundo de cópia não está mais para ele. O gravador de CD/DVD foi queimado. Mas ainda resta a memória RAM.

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