domingo, 21 de abril de 2013

Dualismo, tempo e espaço.


Esse texto é quase incompreensível, isso porque ele quer dar o mesmo valor a prestar muita atenção a ele ou não.


O Dualismo é dividir o mundo em dois. O que tem de um lado é o tempo, e do outro o espaço. E tempo passa, e as coisas mudam de lugar. Só da pra ver o tempo passar, porque as coisas estão mudando de lugar. Se tudo ficasse onde está o tempo todo, um dia não seria diferente do outro. E as coisas mudam de lugar com o passar do tempo. As pessoas comuns traçam calendários e contam os anos de forma linear, tempos até uma Era Comum, de dois milênios atrás. Existem povos que pensam no tempo de forma cíclica, mas isso ficou estranho com o advento da Física moderna. Cremos que o nosso universo nascera há mais ou menos 14 bilhões de anos. E mais ou menos sabemos para onde estamos indo: o Sistema Solar se direciona para o buraco negro no centro da Via Láctea. Não há evidências de circularidade, o tempo passa em linha reta no sentido biológico individual: alguém nasce, vive e morre, e não se repete.

Tempo circular

No entanto, em termos lógicos tudo acontece infinitas vezes. Imagine se o tempo for linear: começo, meio e fim. Se houve um começo, então “antes” não havia tempo. Mas se “antes” não havia tempo, havia pelo menos um mecanismo que possibilitasse que o tempo surgisse. E quando o tempo termina, vemos uma atemporalidade com esse mesmo mecanismo. Antes do começo e depois do fim são iguais. E disso tiramos que o tempo é infinito, e que o espaço (que é o que define o passar do tempo) sempre tem chance de se dispor de uma forma que já aconteceu antes. Mesmo que a chance seja baixa, uma hora isso deve acontecer.
Isso deve ser mais fácil de ser visualizado com sinais matemáticos:
 Tempo = x Espaço = y
Se  não-x è x è não-x, então não-xèxènão-xèx=>não-x ad infinitum. E o mesmo vale para y.
Mas isso são coisas muito abstratas nas quais não se vive. É o aspecto filosófico da coisa que tem um aspecto ético que é: viva bem! Nietzsche falou bastante disso, e não tem mais o que falar disso, só redescrever.
O dualismo prescreve que exatamente o contrário de tudo existe. Então tempo é circular e linear.
Isso porque pensamos no esquema “se não-x è x è não-x, então não-xèxènão-x” numa situação x¹èèx³... e y¹èèy³... ou seja, não tem nada a ver pensar em um não-x ou não-y. Porque não são realmente nada. Melhor ir cuidar do jardim.

Conclusão: melhor ser pragmático; o tempo é circular se te agrada que o seja. Mas ele parece ser linear.

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